A maioria das pessoas não quer passar pela adolescência mais de uma vez – tudo muda, o mundo fica diferente, seu corpo fica diferente e os hormônios ficam enlouquecidos. As mudanças físicas e hormonais causam flutuações no humor e desconforto físico. E as moças precisam passar por tudo isso duas vezes. A primeira no período normal, dos dez anos em diante. A segunda em um período conhecido como perimenopausa, que acontece antes da menopausa, normalmente a partir dos 40 anos e duram cerca de nove anos. A menstruação fica desregulada, as mudanças de humor são abruptas. Uma mulher nesse período pode ficar tão amalucada quanto uma adolescente. Os homens também sofrem mudanças hormonais nesse período, mas elas são mais sutis.
As mudanças físicas, hormonais e sociais que uma mulher sofre depois de dar à luz são imensas. E, como tudo mudou, ela precisa seu mundo seja seguro e previsível (isso quer dizer que o pai do seu filho deve se esforçar para se comportar da forma mais normal possível). Uma mãe precisa de apoio, não só pelo bem dela, mas pelo bem do seu bebê. Ela precisa se comportar de forma adequada com seu filho para que o desenvolvimento do temperamento e do sistema nervoso da criança seja normal. Uma maneira que a mãe natureza criou para fortalecer o elo entre o filho e sua mãe é a amamentação – que, além de fazer bem para a criança, alivia o stress da mulher. Um estudo, publicado em 2005, indicou que amamentar pode ter o mesmo efeito relaxante no cérebro do que uma dose de cocaína.
A progesterona, um hormônio, aumenta sua concentração no organismo em até 30 vezes nas primeiras oito semanas de gravidez. O efeito dela é como um sedativo – então as grávidas tendem a ficar muito sonolentas. O cérebro da mulher também encolhe 4% quando ela engravida, voltando ao tamanho normal depois que ela dá a luz, mas não se sabe se a gravidez faz com que ela pense de forma diferente. Estudos apontam que hormônios liberados no corpo durante esse período podem causar problemas de memória, mas nenhum elo entre esse efeito e a diminuição do cérebro foi encontrado. Alguns cientistas acreditam que algumas áreas novas do cérebro se desenvolvem durante a gravidez e continuam a se desenvolver depois do nascimento do bebê.
A libido de uma mulher é bem mais temperamental do que a do homem. Estudos mostram que para que ela fique com vontade de fazer sexo e para ter um orgasmo, algumas áreas do seu cérebro precisam se desligar. Uma mulher pode recusar os avanços de seu parceiro por inúmeras razões – por raiva, por desconfiança ou até as mais banais como pelo fato de seus pés estarem gelados. A gravidez, cuidar das crianças e a menopausa também podem confundir a libido da moça. O melhor conselho para o cara que está excitado enquanto a mulher não quer nem saber dele? Preliminares. Estudos mostram que preliminares, para eles, é tudo o que acontece três minutos antes da penetração. Para elas, as preliminares podem ser sutis e acontecem até mesmo, durante 24 horas antes do sexo – podem ser, simplesmente, um olhar ou um sorriso.
Situações estressantes podem fazer com que os homens fiquem mais agressivos, mas a maioria das mulheres, depois de se sentirem ameaçadas, tenta arranjar jeitos não-agressivos de enfrentar a situação, ou apaziguar seu oponente. Para isso, elas podem até manipular seus interlocutores no intuito de formar “alianças estratégicas”. Acredita-se que as mulheres tenham evoluído de forma a evitar conflitos porque, normalmente, as crianças dependem delas.
Estudos que analisaram tomografias dos cérebros de mulheres e de homens durante dez anos mostraram que eles e elas reagem à dor e à ansiedade de formas distintas. As moças não só são influenciadas por quantidades menores de stress como também são bem mais afetadas quando o stress é grande. Mas não pense que isso é ruim – isso muda o estado mental de uma pessoa, fazendo com que ela pare de se concentrar apenas em uma coisa para se preocupar nos aspectos de sua vida como um todo. Essa sensibilidade maior pode explicar porque as mulheres têm maiores índices de depressão do que os homens.
As mulheres evoluíram para ser bem mais sensíveis a pistas interpessoais, que as faz entenderem mais sua família e seu parceiro apenas olhando para as pessoas. Tudo isso para que elas pudessem evitar conflitos mais facilmente. Os químicos que são liberados no cérebro de uma mulher durante uma briga com seu namorado fazem com que ela se sinta extremamente apreensiva. Talvez por serem tão boas em interpretar as ações dos outros é que a passividade as incomode tanto. Elas consideram expressões neutras e falta de resposta atitudes intoleráveis.
Homens, muitas vezes, podem ter a desconfortável sensação de que mulheres podem ler suas mentes, mas a intuição feminina é mais biológica do que mística. Durante sua evolução, as mulheres precisaram aprender a descobrir as necessidades de bebês que não sabem se comunicar corretamente. Para isso elas aprenderam a ler suas atitudes e “descobrir” seus pensamentos. Com o passar dos anos elas ficaram realmente boas nisso, tanto que essa habilidade não é limitada aos seus filhos, mas também é usada nos namorados, maridos, chefes e até em completos estranhos.
Você acha que as mudanças de humor de sua namorada ocorrem somente quando ela está de TPM? Pense duas vezes! As mulheres são afetadas por seus ciclos menstruais todos os dias do mês. É que os níveis de hormônios estão se alterando constantemente e o organismo da moça os acompanha, tornando-a mais sensível, mais durona e até mudando sua aparência. Dez dias antes da ovulação as mulheres tornam-se mais sexualmente disponíveis. Uma semana depois, elas ficam mais carentes e caseiras, e escolhem assistir um filme em casa em vez de sair para uma balada. Na próxima semana elas ficam choronas e irritadas. Para a maioria das mulheres, seu humor fica pior nas 24 a 12 horas que antecedem o início de sua menstruação. Então quando sua namorada estiver carente e grudenta, tente ser compreensivo – pode ser que ela não esteja assim por vontade própria. [LiveScience]
Fonte: hypescience
Nenhum comentário:
Postar um comentário