O estudo foi realizado com 96 ratos, a maioria dos quais haviam sido alterados geneticamente para desenvolver placas de beta-amilóide em seus cérebros, proteína que caracteriza o Alzheimer a medida que envelhecem. Os outros roedores eram totalmente sadios.
Todos eles foram expostos a um campo eletromagnético gerado por um telefone móvel por duras horas diárias em um período de sete a nove meses. Suas gaiolas estavam na mesma distância em torno de uma antena que gerava os sinais de telefone.
Os investigadores, dirigidos pelo professor Gary Arendash, concluíram que se a exposição à radiação começasse quando os ratos com Alzheimer eram jovens adultos – antes de apresentarem sintomas de deterioração da memória de forma evidente – suas capacidades cognitivas continuavam protegidas. Os roedores induzidos geneticamente para desenvolver a enfermidade se mativeram saudáveis. A maioria não se viu afetada, nem mostraram sinais de demência. Nos ratos mais velhos, os problemas de memória foram revertidos.
Os benefícios da memória da exposição do telefone levaram meses para aparecer, sugerindo que um efeito similar nos seres humanos levasse anos.
Os pesquisadores concluíram que a exposição ao campo eletromagnético poderia ser uma maneira eficaz, não-invasiva e sem medicamentos para se tratar a doença nos seres humanos.
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