No último dia 2, Arturo Montecinos, de 46 anos, morador da cidade de Neuquén, no sudoeste da Argentina, discutiu com sua mulher, pegou o carro e foi embora de casa.
Depois, deixou seu veículo abandonado em uma área desabitada, com seu telefone celular dentro.
Após a denúncia de desaparecimento pela família, a polícia encontrou no domingo passado o carro abandonado e um cadáver dentro, que foi reconhecido como o de Montecinos pela esposa e pela filha a partir de cicatrizes no braço e no abdômen, já que o rosto estava irreconhecível.
O bilhete fúnebre chegou a ser publicado no jornal local na terça-feira, quando o corpo foi velado e sepultado em um cemitério particular.
Mas aquele não era o corpo de Montecinos, quem no dia seguinte voltou a seu bairro. As crianças que brincavam na rua se assustaram com ele e sua esposa acabou desmaiando ao vê-lo entrar em casa.
Ao falar com a imprensa de Neuquén, o homem não deu explicações sobre sua ausência e só disse que passou alguns dias com amigos junto a um rio da região.
"Ainda não posso acreditar que tenham me velado. Até me dá vergonha sair à rua", relatou Montecinos.
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