Desde que Leonardo Da Vinci criou os desenhos de sua máquina voadora, os princípios básicos de um helicóptero continuaram os mesmos: Um motor aciona o rotor central que faz girar os aerofólios que, por sua vez, empurram o ar para baixo que, seguindo a 3ª de que para toda ação há uma reação oposta de igual intensidade. Acontece que de acordo com o princípio de Bernoulli, o ar movimenta-se com maior velocidade na parte superior e menor na parte inferior do aerofólio, causando uma alta pressão na parte superior e uma baixa no lado inverso. A combinação destes 2 princípios empurra de volta o helicóptero para cima, evitando que ele caia.Isso até os engenheiros da Swisscopter decidirem fazer algumas mudanças no design clássico.
Ao invés de um rotor central o Dragonfly usa pequenos foguetes nas pontas de seus aerofólios fazendo-os girar em velocidade suficiente para provocar o deslocamento de ar necessário para que ele alce voo. Como combustível, o que pode ser chamado de “helicópetro verde”, usa nada mais nada menos que peróxido de hidrogênio, H2O2, mais conhecido como “água oxigenada” (Aquela mesma que você usa em casa para limpar feridas). Com isso, a única coisa que a “Libélula” elimina na sua combustão, é água, fazendo deste não só o 1º helicóptero com propulsão a jato mas também o 1º a não emitir monóxido de carbono.
O Dragonfly tem uma autonomia de 50 minutos de voo e pode alcançar uma velocidade de pouco acima de 63 km/h.
Fonte: Cybervida
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