Para prestar uma justa homenagem a esses bravos cidadãos, o Livro Guiness dos Recordes tem devidamente catalogada a maioria das façanhas. Nós também prestamos um tributo a esses anônimos super-herois da do mundo real:
Pense em quantas pessoas, que você conhece, que foram atingidas por um raio e sobreviveram para contar a história. Pouquíssimas ou nenhuma, certo? Pois existiu um trabalhador americano, chamado Roy Sullivan, que tomou nada menos do que sete raios na cabeça em um período de 35 anos (dos trinta aos sessenta e cinco), média de um raio a cada cinco anos.
É claro que Sullivan não era um cidadão normal extremamente azarado. É que ele trabalhava como guarda florestal em um parque natural no estado de Virginia (EUA), numa região que tem média de 40 tempestades por ano. Mas o espantoso é que Roy sobreviveu a todas essas descargas elétricas, por isso ficou conhecido como “o condutor de eletricidade humano”. Mas nosso amigo elétrico já é falecido, morreu em 1983. Contudo, não foi obra de um raio: ele se suicidou. Após uma desilusão amorosa, atirou em si mesmo.
Um francês muito louco ficou notório por uma habilidade muito perigosa: ele escala prédios. Alain Robert já escalou mais de 80 arranha-ceus pelo mundo, incluindo a Torre Eiffel e o Sydney Opera House. O mais espantoso é que ele não usa cordas, mosquetões, picaretas, nada, só sapatos de alpinismo e as mãos nuas.
Algumas vezes, ele foi preso por fazer escaladas ilegais em prédios públicos, vestido com roupas do homem aranha. Por esse motivo, chegou a ser deportado da China. Nada que tenha diminuído o ímpeto escalador do nosso heroi.
Correr uma maratona é tarefa para poucos. É preciso muito preparo e o fôlego de sete gatos para encarar os 42.195 metros dessa prova extenuante. Pois pense em um homem que, em 2006, correu 50 maratonas em 50 dias consecutivos!
Entre 17 de setembro e 5 de novembro, o americano Dean Karnazes correu uma maratona todo santo dia, cada uma em um dos cinquenta estados unidos da América. Foi por essa façanha que Dean ficou notório, mas não foi a única. Ele já correu 217 km, numa tacada só, pelos desertos estadunidenses, debaixo de um sol de 48 graus. Em outra ocasião, correu pelo pólo norte, suportando uma temperatura de 40 graus negativos. Disse Kean: “É muito dolorido e meu corpo está sempre me mandando parar, mas eu ignoro esses mecanismos e sigo em frente”. Faz sentido.
Uma velhinha russa de 76 anos, chamada Sakinat Khanapiyeva, é um fenômeno da força muscular. Ela é capaz de quebrar ferraduras e entortar barras de aço. E não é de hoje que a vovó tende para o halterofilismo. Ela se descobriu super forte aos 10 anos de idade, quando empurrou um container de cereais de 300 kg. Será que sua avó sabe fazer isso?
Pouca gente sabe, mas o roteirista que criou o Hulk, Jack Kirby, começou a incluir nas histórias o famoso ato heroico no qual ele (o Hulk, não o Jack Kirby) levanta um carro acima da cabeça para salvar as pessoas, a partir de uma história antiga de uma mãe ter levantado um carro sozinha para salvar o filho.
Essa história jamais foi confirmada. Mas em 2008, um bombeiro americano chamado Chris Hickman provou que é possível. Ele e sua equipe chegaram ao local de um acidente de carro no qual um Chevrolet ficou virado de cabeça para baixo, esmagando o braço de um dos envolvidos no acidente. Sem fazer caso, Chris se aproximou, ergueu o carro a 30 centímetros do chão e permitiu que os outros bombeiros tirassem a pessoa debaixo do automóvel.
Se erguer um carro não faz o seu gênero, o americano John Evans vai além: ele coloca um carro sobre a cabeça e o mantém equilibrado. A “criança” tem dois metros de altura e 155 quilos, mas isso não desmerece o fato de ele ter conseguido equilibrar sobre a cabeça, sem usar as mãos, um carro de 159 quilos por trinta e três segundos.
Ele é um verdadeiro fenômeno na arte de equilibrar coisas sobre a cabeça. Seu repertório inclui motos, barcos, máquinas de lavar, pessoas e barris de cerveja, o que o tornou presença assídua no livro dos Recordes. Ele credita o sucesso de suas empreitadas ao diâmetro descomunal de seu pescoço, 60 centímetros.
O holandês Win Hof começou a construir a fama quando completou uma maratona no Ártico, a 29 graus negativos, correndo sem camisa. Depois, obteve o recorde de ficar mais tempo imerso em água gélida, uma hora e quarenta e quatro minutos. Hof ainda ficou 72 minutos parado no meio do pólo-norte, usando apenas bermudas – outro recorde. O segredo das façanhas do holandês, no entanto, estão bem longe de sua terra natal. Ele conta que aprendeu uma técnica desenvolvida por monges tibetanos, chamada de Tummo, que consiste em converter toda a energia corporal em calor.
Fonte: Hypescience
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